quarta-feira, 6 de setembro de 2017

EDILBERTO BÉRGAMO.


 
Por: César Oliveira
 
Me emociono ao ver um espaço conquistado por nossa cultura, espaço este que eternamente deve ser preservado como cadeira cativa.

Mais ainda me emociono quando este espaço está sendo ocupado pela AUTENTICIDADE, pela ORIGEM, pela RAÍZ, é desnecessário buscarmos fórmulas (prostituir), maneiras de difundir uma manifestação artística pois a mesma já é por sua origem uma preciosidade única.

Pelo contrár
io, mostrar e difundir nossa origem exige propriedade, compromisso e dedicação e isso tem de sobra este irmão Edilberto Bergamo.

Sua alma está no fole da cordeona, seu coração pulsa junto com os botões e a essência que é lançada no espaço através da mágica sonoridade de seu povo.

Sonoridade esta que é o alicerce da música Rio Grandense, pois embalava sonhos e realidades da nossa pátria nas catedrais dos galpões e casa grandes tanto nas estâncias como no povo.

Parabéns irmão velho, agradeço a Deus pela vida ter me honrado em visualizar todos os teus passos desde a época que era miúdo e que eu possa acompanhar mais e mais tua batalha regada de vitórias, tens em punho a arma que muitos dos homens deveriam usar nos dias atuais, a sensibilidade e o bom senso, jamais abandonar o que são e de onde vieram, suas origens.

Obrigado por voltar a embalar nossos sonhos e realidades.  A oito baixos botão ronca em nossos corações.

- Origem sempre será o presente de um povo, desde que o mesmo louve a sua descendência.